6 de dezembro de 2014

Entrevista ao Jornal A VOZ DA SERRA, 06/12/14.


"Hoje, O Vazio é uma das mais expressivas bandas de Nova Friburgo. Com um som autêntico e sincero, influenciado, principalmente, por bandas de rock das décadas de 1960 e 1970, o grupo está, no momento, envolvido com a gravação de seu novo CD, que será lançado em breve com o título Inútil Essencial. Nesta entrevista, o vocalista e principal compositor do grupo, João "Vazio” falou sobre a banda.

 Light – Há quanto tempo a banda existe?

João Vazio – Na verdade, o pseudônimo "O Vazio” me acompanha desde que eu comecei minha aventura no mundo da música. Todos os meus trabalhos artísticos são assinados com esse nome, em todas as bandas das quais participei desde 1997. Mas a origem desta banda (que leva o meu pseudônimo) é de 2007. Depois de passar por diversas formações, em 2012 fechamos um grupo coeso, com Erick Eller (guitarra), Bruno Eller (baixo) e Yann Stanízio (batera). Depois de uma série de shows, no início de 2014, Yann deixou a banda e Lucas Santos assumiu a bateria — fato interessante é que Lucas foi o baterista da nossa primeira formação e está de volta depois de uma temporada morando em São Paulo.

Qual a formação dos integrantes da banda como músicos?

Nossa história é bem parecida no sentido de todos sermos autodidatas. Mesmo que com o decorrer dos anos tenhamos buscado mais qualificação (todos os membros da banda frequentaram a faculdade de música), nossa jornada começou contando apenas com nossas próprias pernas. Quanto às influências da banda... Há uma gama de sonoridades bem variada. Embora sejamos todos apaixonados pelo rock desde pequenos, temos muitas linguagens presentes na nossa formação. Lucas construiu sua identidade sonora com as bandas hard rock e com as bandas indies. Bruno e Erick têm influências que vão do metal ao jazz e eu, particularmente, sou consumidor de muitas linguagens de todas as épocas, mas tenho uma predileção explícita pelas sonoridades do rock dos anos de 1960 e 1970. 

Vocês trabalham em outras áreas hoje? Pensam em se dedicar só à música?

Na verdade, como músicos independentes nós temos que desempenhar múltiplas funções e dominar diversas habilidades. Erick está se formando professor de música e já tem vários alunos, bem como toca em outras bandas. Bruno também dá aulas e toca em quase todas as bandas da cidade, além de produzir alguns eventos. Lucas é um ótimo produtor fonográfico e um grande técnico de gravações, e eu sou produtor e articulador cultural há mais de 10 anos. Sendo assim, nós temos outras "profissões”, mas na verdade tiramos nosso sustento da música já nos dias de hoje. E esta condição foi construída justamente pela nossa multidisciplinaridade dentro da área em que gostamos de atuar.

Como está, hoje, a situação para um artista se apresentar em Nova Friburgo?

Na verdade, difícil. Temos uma carência de espaços, temos pouco investimento e há um certo descrédito em relação ao cenário. Há necessidade de formação de plateia e de ações que estruturem a cadeia produtiva da música no município, bem como injetem recursos nesta cadeia e tragam visibilidade para o que está sendo produzido. Isso deve ser um movimento coordenado de toda a rede produtiva da música, mas não só: deve ser uma tomada de atitude diante de uma guinada na forma como se encara a cena por parte de toda a sociedade.

Como está a gravação do próximo álbum, o Inútil Essencial? 

Estamos com as baterias todas gravadas e em breve estaremos finalizando a gravação dos outros instrumentos. Tivemos um atraso (por conta de um acidente sofrido pelo nosso baterista, Lucas) e não conseguiremos lançar o disco ainda em 2014, como previsto. Mas tenho certeza de que sai pro início de 2015, creio que em janeiro ou fevereiro.

Em quê esse trabalho se destaca?

O interessante sobre este disco é que estamos utilizando algumas técnicas de gravação um tanto quanto não convencionais, na busca de uma sonoridade diferenciada. É uma proposta ousada e não temos garantias ainda, estamos experimentando bastante. Mas tenho tudo para crer que resultará num trabalho bem interessante. O repertório do disco está legal, temos uma lista de convidados enorme pra gravar participações conosco... enfim, estou muito otimista.

O que o Vazio está preparando para o próximo ano?

Além do lançamento desse álbum, temos bastante coisa planejada. Estou com a sensação de que a cena vai dar uma crescida no próximo ano. Queremos estar surfando esta onda ascendente também.

Então, fale alguma coisa sobre esses planos.

Temos planos de gravar um DVD ao vivo em 2015, bem como de fazer algumas turnês. Também estamos planejando fazer apresentações e bate papos via streaming (transmitindo pela internet), através do nosso site (www.ovazio.tk) que, inclusive, já está no ar em versão bilíngue. Ele pode ser visto em português e em inglês. E ainda temos planos coletivos, que envolvem nossa articulação com outras bandas para movimentar a cena local. Em suma, acho que 2015 promete."

(Entrevista por Lucas Vieira, publicada no jornal A VOZ DA SERRA, no dia 06/12/2014.)

1 de dezembro de 2014

Chegou!!!

Os discos estão prontos. Ainda este mês vai rolar o lançamento da COLETÂNEA SERRA ELÉTRICA APRESENTA. Estamos nessa!!
Fique ligado!

21 de novembro de 2014

Mapa Serrano de Música Independente

Galera,


o COLETIVO SERRA ELÉTRICA (aqui de Friburgo) está fazendo um mapeamento das bandas independentes da região serrana do estado do Rio de Janeiro, através de um formulário virtual. Iniciativas como esta são importantes porque ajudam a identificar os potenciais e os funis da nossa cena local, criando dados sobre a realidade que as bandas daqui vivem pra poder trabalhar em cima destes dados uma estratégia de ação pra alavancar a cena.

Este primeiro formulário é para artistas, bandas. Mas parece que em breve eles vão começar a mapear também outros pontos da rede, os outros profissionais, serviços e estruturas que compõem a cadeia produtiva da música independente na serra fluminense.

E nós, as bandas - que temos um papel central nesta história, já que nós fazemos a música deste mercado musical - temos muito a ganhar com o desenvolvimento da cena. Bem como temos a responsabilidade de usar nossa permeabilidade junto à sociedade de modo geral para ajudar a promover esta ação. Temos que participar. Mais do que somente preencher o formulário. Precisamos multiplicar esta informação, divulgar este formulário de mapeamento.

Se você tem um trabalho musical independente, preencha também. Estas informações podem ajudar muito a todos nós. Se você não tem banda, indique pros amigos que têm. Em ambos os casos, divulgue esta idéia. A cena local tem um potencial enorme, pode acreditar.

Eu acredito.

A nossa banda já preencheu. E cá estamos, divulgando.
Se você quiser preencher o formulário também, ele está disposto abaixo.
o Vazio


14 de novembro de 2014

MiniDoc MOSTRA SESC DE MÚSICA INDEPENDENTE

MiniDoc produzido na 
MOSTRA SESC DE MÚSICA INDEPENDENTE 
Nova Friburgo, Maio de 2014.

Artistas:
Camerata Violétrica
Combo S/A
Fábio FG
O Bira Já!
O Vazio

12 de novembro de 2014

Inútil Essencial

 

O vazio é o inútil essencial.
Como a essência da janela 
– que é ser vazia.

O vazio é o ócio criador,
Enquanto o labor é criatura!

Não é impossibilidade,
Mas a possibilidade total.

Se tantas coisas existem e coisa e tal,
Se cultivam relações, 
Contém individualidades,
Conforme lhes convém ou lhes é natural,

É por causa do vazio.

Que preenche tudo à volta,
Que demarca as fronteiras 
Entre o eu e a realidade,
Tecendo as costuras
– que fazem o todo uno
E cada coisa única.

O vazio é o inútil essencial.
Como a essência da existência 
– que é ser preenchida.

O vazio é o ócio criador,
Enquanto o labor é criatura!


(o Vazio; 2014)

4 de novembro de 2014

Nota de Cancelamento - Salinas Rock Festival 2014


Pessoal, é com muita tristeza que anunciamos que - pela primeira vez - teremos de cancelar uma apresentação da banda. Faríamos agora (nos dias 07/11 e 08/11/2014) duas apresentações diferentes no SALINAS ROCK FESTIVAL, estávamos com dois repertórios distintos e ensaiamos tudo até ficar afiadinho pra fazermos dois shows tipo pedrada na idéia.

Infelizmente, nosso baterista Lucas Santos, o Roqueiro Insone, sofreu um acidente de moto e esteve hospitalizado por dois dias. Lucas está bem, em casa, mas está todo ralado, com dores no copo todo e com o pé quebrado. Sendo assim, não poderá se apresentar.

Sem tempo para que ensaiemos um sub pra quebrar o galho com a gente, não teremos como apresentar nosso show no festival desta semana.

Mas tudo bem. Estaremos no festival fazendo um som com a Granmostarda. Não é o show da nossa banda. Vai ser mais pra uma jam, mas muitas das músicas de nosso repertório estarão presentes. E o festival conta com mais um monte de bandas legais. Ano que vem estaremos lá pra fazer o couro comer solto com nosso repertório completo - que está recheado de músicas novas.

Felizmente, Lucas está se recuperando bem e em breve estará de volta. 
Até lá, estamos correndo atrás de um substituto à altura pra que a banda não precise parar.
Outro fato feliz foi que (justamente na semana passada) acabamos de fazer a captação de todas as baterias do nosso vindouro álbum - INÚTIL ESSENCIAL - e não vamos precisar parar a gravação do disco, que deve apenas atrasar um pouco. Em vez de sair em Dezembro (como planejamos) deve sair só pro início do ano de 2015.

Fiquem ligados.

Melhoras pro Roqueiro Insone e rock and roll nessa porra!


O Vazio

12 de outubro de 2014

Resenha: Single 2014


Após um EP lançado em 2012, a banda O Vazio lança em 2014 um single com duas músicas cheias de energia e voracidade. O grupo, idealizado pelo vocalista e violonista João Vazio, em 2007, hoje conta com os músicos Erick Eller (guitarra), Bruno Eller (baixo) e Lucas Santos (bateria).

As gravações mostram um grupo bastante coeso trafegando no rock clássico com timbres pesados e fortes. A influência do blues e das bandas de rock dos anos 70 são claramente notáveis, com letras bem características da estética da época.

Com uma linha de baixo agressiva e vocais psicodélicos, a primeira faixa do novo single é um blues bastante esquizofrênico, declarando a devoção do compositor pelo rock, chamado “Vendi Minha Alma Ao Rock N’ Roll”. Além do baixo misturando linhas clássicas de blues com variações interessantes, a guitarra chama atenção por sua linha inicial, com um solo na introdução e por não fazer a frente da faixa, apresentando algumas notas limpas durante a música e aparecendo com mais evidência no refrão. Vale também destacar os vocais de fundo e a qualidade da gravação da bateria.

De letra simples, “Mais Atraente Que Uma Solução” aparece como uma canção folk misturada ao rock progressivo. O violão aparece bastante, ao lado da guitarra, fazendo a base da primeira parte da canção. O contrabaixo também faz bonito, não se atendo as notas básicas, enquanto a bateria trabalha de forma simples e com marcação precisa. Na segunda parte da música aparece com um surpreendente solo de guitarra e a música, antes mais calma, evolui para um ritmo rápido, lembrando as canções folk mais aceleradas e os primórdios do rock n’roll na década de 1950. Tudo isso feito junto de trechos que lembram temas de rock progressivo e do vocal com efeitos e timbre bastante psicodélicos.

Através esse novo single - que contou com a participação de Victor Nogueira (violão de 12 cordas, guitarra e vocais) na faixa “Vendi Minha Alma Ao Rock N’ Roll” - o Vazio mostra um pouco do que esperar de seu vindouro disco, intitulado "Inútil Essencial". Com essa fórmula, reunindo influências de alguns dos melhores momentos do Rock N’ Roll, aliado as letras poéticas - temperadas com um humor ácido, é de se esperar que venha um grande álbum, prometido para ser lançado ainda em 2014. O single — assim como todo o material sobre a banda — pode ser encontrado em: www.ovazio.tk.
Resenha por Lucas Vieira
(Texto publicado no Jornal A Voz da Serra, no dia 11/10/14)

O VAZIO: SINGLE 2014

Música 01: Vendi minha alma ao Rock and Roll
ISRC: BR-N54-13-00002
Autor: João Leonardo “o Vazio” de Almeida.
O Vazio: Vocais, Violão de aço. / Erick Eller: Guitarra. / Bruno Eller: Baixo. / Lucas Santos: Bateria.
Participação Especial: Victor Nogueira (Violão de 12 cordas, guitarra, backing vocais).
Produzido por Lucas Santos & o Vazio. Nova Friburgo. Ano 2014.
*Dedicada a Raphael "Farrah" Sento Sé, Flavia “Rock” Couri, Lucas “Luggosi” Trindade e Marcio “Maldito” Mathiello.

Música 02: Mais Atraente que uma solução
ISRC: BR-N54-13-00003
Autor: Daniel Mandur Thomaz / João Leonardo “o Vazio” de Almeida.
O Vazio: Vocais, Violão de aço. / Erick Eller: Guitarra. / Bruno Eller: Baixo. / Lucas Santos: Bateria.
Produzido por Lucas Santos & o Vazio. Nova Friburgo. Ano 2014.

8 de outubro de 2014

Coletânea de Música Independente sai em breve


"Depois de muitos solavancos, atrasos e situações inesperadas, a COLETÂNEA SERRA ELÉTRICA APRESENTA está quase pronta.

Contendo duas músicas de seis artistas/bandas da cena local, a coletânea terá prensagem de cópias em CD e também será distribuída pela internet. 

Este projeto é uma culminância do trabalho inciado em 2010, com a fundação do COLETIVO SERRA ELÉTRICA. Nestes quatro anos, o COLETIVO foi responsável direto pela circulação de quase uma centena de bandas pelo cenário local. Em 2011, foi criado a mostra multicultural SERRA ELÉTRICA APRESENTA, que reunia a apresentação de uma banda local e de uma banda convidada de outra cidade com exposições de artes visuais, discotecagem de vinil e uma grande festa, uma vez por mês, sempre na segunda sexta feira do mês.

Em 2013, abraçando uma proposta feita pela banda de rock O VAZIO, o SERRA ELÉTRICA lançou um edital para selecionar mais cinco artistas/bandas e compor um álbum que seria distribuído Brasil afora para promover a cena local e fomentar a circulação dos artistas independentes. Assim, a coletânea será formada pelos seguintes artistas/bandas: O VAZIO, COMBO S/A, FÁBIO FG, CAMERATA VIOLÉTRICA, O BIRA JÁ e JOZI LUCKA.

Em 2014, aconteceram parcerias que ajudaram a financiar o projeto, através de um evento executado em maio e que contou com todos os artistas presentes no disco - exceto JOZI LUCKA. Em julho, aconteceram as sessões de fotos para o álbum. 

Depois de diversos cortes de verba e mudanças de orçamento, depois de várias horas de reunião, discussão, montagem de material e de articulação, estamos na reta final.

Agora, a  COLETÂNEA SERRA ELÉTRICA APRESENTA finalmente está próxima de se concretizar. As faixas de áudio já estão prontas, a arte gráfica está sendo finalizada e a prensagem deve ser encomendada ainda este mês.

Fique de olho.

COLETIVO SERRA ELÉTRICA"

(Publicado originalmente em www.coletivoserraeletrica.tk em 08/10/2014)

25 de setembro de 2014

Uma Introdução

Recentemente, sonhei que iniciava uma apresentação muito importante com este discurso. Levantei da cama às 04:37 pra escrevê-lo, pensando em realmente declamá-lo num show.
Pois é, eu tenho dessas coisas. De vez em quando, tenho umas epifanias. Todo mundo tem, não é? Bem, eu costumo escrever as minhas - e isso é o que poucos fazem.
Depois de um tempo, percebi que - exceto no sonho - era um texto grande demais e deveras complexo para que eu simplesmente o recitasse num show de rock. Seria por demais enfadonho.
Portanto, resolvi publicá-lo aqui. Mas sugiro que você, leitor, imagine-se realmente num show de rock ao lê-lo. Imagine que você está me vendo entrar no palco com um rolo de papel higiênico nas mãos e, quando diante do microfone, eu o vou desenrolando e lendo estas palavras abaixo - que estariam escritas no papel do rolo. É meio maluco, né? Foi como eu sonhei ter acontecido.

“Buenas noches, muchachos y muchachas...”

Primeiramente, é um prazer estar com vocês esta noite. Na verdade, é justamente sobre isso que trata esta introdução. E serei breve, prometo. Sinto francamente que esta fala é necessária, pois a relação entre o artista e o público é essencialmente uma relação de amor. E o amor necessita – como condição indispensável – de sinceridade, para conseguir sobreviver e se desenvolver.

Quantos de vocês gostariam se, agora, eu tocasse uma composição do Raul Seixas? Ou se eu tocasse uma do Black Sabbath? Dos Beatles ou dos Stones? Claro, muita gente gostaria. Pra ser sincero, falei só de gente do rock, porque é o meu ambiente. Mas esse raciocínio vale quando pensamos em qualquer tipo de música. Que fosse o Beethoven. Sei lá.

O fato é que se eu chegasse aqui e tocasse algo consagrado, bastaria eu me empenhar um pouco em ensaiar, pra não fazer feio, e teria comigo a garantia de que alguém ali presente iria curtir. Claro. Já havia milhares, milhões de fãs, amando esta composição muito antes de eu pensar em tocá-la, fosse ela do Raul, do Sabbath, dos Stones, do Beethoven ou qualquer outra.

Quando se trata de algo novo – e aqui não me refiro a nenhum conceito genial e revolucionário de vanguarda, falo apenas de apresentar um trabalho que é seu, que nasceu de você, dos seus sentimentos, dos seus pensamentos, do seu empenho, da sua história –, algo “autoral” (como se diz atualmente), é outra situação. Muito diferente.

Neste caso, existe um ato de coragem e de amor a ser executado por ambas as partes.

Coragem, por parte do público, de se abrir a uma coisa desconhecida sem preconceitos, sabendo que nem sempre se vai gostar de muito do que se vê, mas também sabendo que pode-se gostar muito de algumas coisas a qualquer momento.

Por parte do artista, coragem de expor-se diante de todos sem nenhuma certeza. Como estar nu em praça pública – mas o artista se expõe ainda mais: desnuda não só o seu corpo, mas toda a sua alma diante de todos – e sob os holofotes.

E um ato de amor para ambos, porque é preciso amar profundamente para se entregar a algo ou a alguém completamente.

Sim, a relação entre o artista e o público é uma relação de profundo amor. É por amor que ambos estão ali e partilham daqueles momentos, sensações e sentimentos, daquela experiência coletiva e orgástica. Principalmente na música, a mais dionisíaca das artes.

E o mais interessante é que artista e público estão ali não por amarem um ao outro e sim porque ambos amam a um terceiro: Que é propriamente a arte – e a experiência viva da arte.

Quando se esquecem disso, artista e público ficam cegos em mera idolatria de egos cancerosos e de posturas ocas envernizadas pela ignorância. Superficiais demais. Estúpidas. Doentias, até. Não quero fãs. Quero uma legião de amigos – ou de amantes.

O amor do artista e do público deve ser pela arte, não pelas personas que estão em cena. Quando ambos, apaixonados pela mesma musa, sentindo a mesma paixão, se encontram, experimentamos a verdadeira catarse. É como estrelas que nascem em explosões titânicas. É como o mais fantástico dos orgasmos. Não há na arte apenas uma relação “emissor-receptor”. A arte necessita principalmente de interlocutores.

Quando um sujeito cria uma obra de arte, a obra faz dele um artista. Criador e criatura trocam de papel incessantemente na arte. Mas esta esquizofrênica relação “criador-criatura” só se torna realmente consumada quando entra o público – que também é criador e criatura. E então o ciclo se fecha para poder começar de novo, num eterno retorno ao novo. Arte é linguagem e é discurso e – como se ensina nas aulas de língua portuguesa – “quem diz, diz algo a alguém”. A interlocução é fundamental.

Assim, sem mais delongas, desnudo a partir de agora a minha alma, diante de vocês, com o peito aberto. O que me traz a este momento é um amor antigo, profundo, enraizado e que floresce, transbordando em volumosas cachoeiras. Concordo com o velho alemão quando disse que “a vida sem a música seria um erro, um exílio, uma tarefa cansativa”.

De minha parte, convido a todos para amar comigo esta minha musa mais adorada. Desejo sinceramente que o meu amor seja também o amor de vocês. Até porque – como já disse um sujeito muito mais sagaz do que eu – no final, todo amor que você tem é o amor que você deu...

“O vazio é o inútil essencial.
Como a essência da janela – que é ser vazia.
O vazio é o ócio criador,
Enquanto o labor é criatura!”

(o Vazio; 2014)

Com vocês: A Fábrica de Carros!

15 de setembro de 2014

De volta aos Sertões do Macacu...


Acabamos de voltar de uma mini-tour pela capital fluminense. Iniciamos a GIG na sexta (dia 12/09/14) tocando com a GRANMOSTARDA no HEAVY DUTY BEER CLUB da Rua Ceará. Fizemos uma noite de puro rock que acabou às 4:30 da matina, sempre ouvindo o bordão clássico da casa: "Batata frita pronta, porra!"

Como já é de costume entre bandas irmãs como as nossas, fizemos jam session e tivemos diversas participações de uma banda na apresentação da outra. Quem perdeu vai ter que ficar chupando dedo. Estamos assistindo à ascensão de uma cena que tem grandes potencialidades. Daqui a vários anos, muita gente vai se lamentar dizendo que podia ter assistido a este início de cena e não assistiu. Ainda dá tempo, galera.

No sábado (dia 13), estivemos com a BIG PHAT MAMA (que é uma das mais respeitadas bandas de blues cariocas) na AUDIOREBEL, em Botafogo (foto). Foi nossa primeira vez na casa desde a reforma realizada e pudemos perceber o quanto a AUDIOREBEL está bem estruturada. Um lugar agradável, eficiente, divertido e com uma qualidade de som muito boa.

Depois do show de sábado, fomos convidados para fazer uma presença no Show da banda OS VULCÂNICOS, na Lapa, e fomos muito bem representados nesta festança pelo nosso baixista, Bruno Eller.

No domingo, dia 14, subimos a serra de novo e fomos à inauguração da MAMUTE RECORDS (em Mury, Nova Friburgo), que é o melhor estúdio de ensaio/gravação da região. Foi também uma grande festa, onde tivemos o prazer de reencontrar nossos amigos da banda FORCEPS.

Agora que estamos de volta aos Sertões do Macacu, vamos fazer uma pequena pausa nas apresentações para que possamos nos concentrar em finalizar a gravação de nosso novo álbum, do qual já lançamos duas músicas em formato single e que deve estar pintando por aí em pouco tempo.

Fique ligado!

#oVazio

8 de setembro de 2014

É rock e é no Rio!

Mais informações: Clique aqui.

Mais fotos...

Fotos tiradas por Luiz Gustavo Jordão, na MOSTRA DE MÚSICA INDEPENDENTE, realizada no dia 04/09/2014 em Nova Friburgo.


 

  
  





 




Ficar sentado choramingando é ridículo demais


Estes dias (04/09/2014) fizemos uma apresentação na Chopperia Mais 1 (no centro da cidade) com mais 04 bandas independentes – 03 friburguenses e uma convidada carioca. Não tenho qualquer receio em dizer que todos foram ótimos. Com grande destaque para a Combo S/A e para o Fábio FG, que sempre arrebentam com tudo (sem diminuir a qualidade dos outros shows).
O lance é que a Combo S/A é exatamente o tipo de banda que dá alegria de se ver tocar. Bons músicos, boas composições, bons arranjos, sujeitos irreverentes... e tem uma coisa (os gregos chamavam de sereno-jovialidade) que faz você perceber o quanto eles estão curtindo estar ali. E você não tem como não curtir com eles. Qualquer outra banda da cidade teria entrado no palco para fechar a noite sem muita audiência. Eles seguraram um monte de gente até o fim e tocaram fogo no momento em que todo mundo já está caindo pelas tabelas.
Já o Fábio é um outro esquema. Antes de mais nada, esse cara tem uma empatia fantástica. Ele é imbuído de uma verdade que jorra pelas palavras que diz, que fica estampada na testa desse jovem como um letreiro de neon piscando. Que verdade? Sei lá. Talvez ele saiba. Sei é que não importa. É tão verdadeira essa postura que você simplesmente olha e diz: Boto fé. Letras muito boas e que atingem as pessoas. A música do Fábio não é pra ser tocada pras pessoas. É pra tocar as pessoas. E todo mundo sente. Ele é capaz de tocar com a sua verdade um pouco da verdade de cada um.
O Bira Já foi a primeira banda a subir no palco. Outra posição ingrata (como ser a última). Mas os caras também são safra de primeira linha. Foram exatamente o que faltava pro público resolver entrar de uma vez. Começaram o show botando pressão, pra fazer a galera agitar mesmo. A execução das músicas foi muito boa – denunciando o trabalho firme que eles estão empregando na banda. Quem viu eles estrearem em janeiro e vem acompanhando percebe nitidamente que eles não estão a passeio. Ralam muito. E o resultado já está aparecendo.
A Granmostarda é sempre um show à parte, uma aula de rock and roll. Estes três cariocas improvisam e se contorcem e fazem a gente entender porque milhões de pessoas ao longo do mundo são tão apaixonadas pelo rock. O rock da Granmostarda é dionisíaco, é turbilhonado, é mutante, é ácido. E você não vai ver outra banda que encarne a essência do que é ser uma banda de rock tanto quanto estes caras. Repito: sempre uma aula de rock and roll. Sua apresentação foi um turbilhão que arrastou o público como uma ressaca na praia e o trouxe de volta como se flutuando numa pluma.
E nós... bom, nós fazemos o nosso som, do jeito que a gente consegue. Não sou habilitado a falar de mim. De todas as pessoas que convivem comigo eu sou o único que nunca viu o meu show ao vivo. É difícil falar de algo de que só tenho uma visão parcial. E em segundo lugar, minhas inseguranças e/ou vaidades comprometem meu julgamento sobre a minha pessoa. Sendo assim, posso falar dos caras que tocam comigo.
Lucas Santos (o roqueiro insone), Erick Eller e Bruno Eller (eles não são irmãos e nem são casados).  Este trio é fantástico. Começo pelo Bruno, que toca com quase todas as bandas da cidade, e é um dos instrumentistas mais habilidosos e versáteis do pedaço. Um sujeito que consegue dialogar com qualquer instrumento e com qualquer linguagem sem suar. Não é à toa que todo mundo chama o cara pra tocar. Erick é um grande guitarrista, metaleiro até a raiz dos cabelos, dono de uma técnica impecável e muito criativo. Não é tão versátil quanto o Bruno, mas em compensação é um monstro na sua especialidade. Como guitarrista, tem uma das maiores qualidade que este tipo de instrumentista pode ter: sabe controlar o seu som. E o Lucas é muito mais que o batera ideal. Dotado de grande musicalidade, capaz de tocar diversos instrumentos, com grande sensibilidade para arranjos e sonoridades, ótimo produtor fonográfico. E, como se não bastasse, toca bateria com precisão e com pressão. Ele sabe que menos é mais, quando se trata de rock and roll.
Não há neste momento quaisquer outros instrumentistas que possam ser melhores pra acompanhar este rocker/cantor/compositor/iconoclasta/bêbado/niilista/renitente/maluco. Eles me dão liberdade pra pirar e entram na minha onda. Outras vezes, eles piram e me levam junto. Jogo minhas músicas nas mãos deles sem hesitação. Deixo eles moldarem os sons conforme a sonoridade deles. O resultado sempre é melhor do que eu seria capaz de prever.  Esses caras me dão asas de maneira que Red Bull nenhum é capaz de fazer. Espero sinceramente estar à altura. Não quero desperdiçar os voos destes três com tropeços.
Sobre o nosso show... Como eu disse, não sou capaz de avaliar. Sei é que eu estava bastante bêbado e me lembro de pouca coisa. Mas tenho uma impressão um tanto abstrata da coisa. Eu sou um sujeito meio dionisíaco também. Eu entro num estado de transe quando subo no palco que é como se fosse outra pessoa. E essa pessoa é uma pessoa que grita, que rosna, que se contorce, que sente a eletricidade das guitarras fluindo nas veias. Essa pessoa é o que sou por trás da máscara. Minha alma. E no palco, a minha alma é do lado de fora – qualquer idiota pode ver.
Tomara que tenha sido bom. Só posso garantir que foi verdadeiro.
Aí, a esta altura do campeonato, você que lê este texto deve estar se perguntando onde eu quero chegar com este papo todo. Bom, vou ao ponto.
Temos uma cena realmente consistente. Uma cena que tem todos os fatores essenciais – desde os grandes artistas geniais e carismáticos (que citei acima) até o podrão da cena (eu). Não se surpreenda; o podrão também é importante. Já descobri isso em outras situações e já me conformei que é este o papel que me cabe. Ouso dizer que – proporcionalmente – temos um número de bons artistas que supera muitas capitais mundo afora.
E é nessa hora que eu pergunto a você que está lendo: Onde você estava?
Passo os dias vendo um monte de gente com a velha ladainha “não tem nada pra fazer”, “Friburgo é uma droga” e etc. Um monte de gente que só se dispõe a levantar a bunda da cadeira pra sentar de novo no boteco ou no banco da praça e reclamar da vida. Onde estes caras estavam?
Vejo outras pessoas, que são aquelas que defendem a importância da arte e da cultura, a valorização da cena, o empoderamento do artista local e coisa e tal. Onde elas estavam?
Na hora da ação, é difícil ver esse povo. Onde eles vão nessas horas?
Onde estavam os outros artistas, que nunca estão presentes se não estiverem se apresentando?
Temos que parar de “nos apresentar” e começar a nos fazer presentes. Entendem a diferença?
É como quando a gente conhece alguém e se apresenta. Daí a um mês, encontramos a figura de novo e ela finge que não nos conhece – e nos apresentamos de novo. Não é uma coisa ridícula e chata?
Pois é isso que a cena de música independente vem fazendo nos últimos quarenta anos, aqui na cidade. Se apresentando de novo, toda vez. Começar do zero. Como se fosse novidade. To cansado de me apresentar. Quem se faz presente não precisa de apresentações, saca?
Sei exatamente o que falta. Nova Friburgo tem toda a cadeia produtiva da música independente: Escolas de música (inclusive de nível superior), bandas sinfônicas centenárias, estúdios de ensaio e gravação, pequenos selos, gráficas, rádios, TVs, boas bandas e – pode parecer um absurdo, mas é fato – bastante público. Sabem o que falta? Coesão. Pura e simplesmente.
Porque não há coesão? Eu tenho minhas suspeitas. Sinceramente, acho que é um misto de modorrência e vaidade. Tento formar esta coesão desde 2008, quando voltei pra cá, sem sucesso. Mas entendo que eu não sou mesmo o tipo de sujeito que vai ser o catalisador desta união. Eu tenho um martelo insaciável. Sei bem que muita gente desconfia de mim. Sei que outros realmente não vão com os meus cornos. E sei, acima de tudo, que me acham maluco. E quer saber? Sou mesmo.
Portanto, para finalizar, gostaria de fazer um pedido a todos: Por favor, temos que nos fazer presentes na cena.
 Invistam na cena. Falem da cena. Se insiram na cena. Insistam na cena. Tomem a cena. Apropriem-se dela. Sintam-se parte da cena e cuidem dela. É como com as crianças; a gente cuida dos filhos quando eles não sabem se virar sozinhos. Eles crescem, dão seus próprios voos e acabam deixando de serem nossos para serem do mundo. Só que depois, quando eles estão completamente crescidos, eles voltam pra cuidar da gente durante a velhice. A cena é assim. Se a gente soltar ela pro mundo, ela volta e cuida bem da gente. Se a gente ficar prendendo, ela acaba fugindo e não volta mais. Se acharem que eu sou um imbecil, ignorem este texto e esqueçam. Mas vocês estarão convidados a nos ver passar com nossos desfiles mortos, misturados aos foliões, do mesmo jeito.
E, se acharem por bem atender ao meu apelo, que o façam por si mesmos, pela cena ou pela cidade. Não por mim. Eu não sou o centro desta teia. Eu sou um marginal. Mas quando a gente está de fora – à margem – do rio, podemos ver com mais clareza os rumos da corrente.
Temos tradição, temos potencial e temos a faca e o queijo na mão. Desculpem se sou agressivo ao dizer, mas não há outro jeito: Ficar sentado choramingando é ridículo demais. Falta só cortar o queijo e comer. Cês não vão querer que comam pra vocês também, né? É por isso que a democracia representativa é um engodo. É o sistema onde você dá o queijo e a faca nas mãos de outro cara pra ele comer por você.
Aí, eu pergunto: fazendo assim, a sua barriga se enche?
O comodismo de poder jogar a responsabilidade – e o trabalho – na mão de outro é mais acalentador do que a sensação de barriga cheia?
Como já disse, vivo na margem. Eu to de olho na correnteza há um tempão. Minha canoa tá quase pronta. Eu vou botar o barco na água; quem quiser vir tá convidado. 
Quem não quiser... Um abraço.

Pensa aí, cambada.

5 de setembro de 2014

Rio de Janeiro ao Vivo - setembro de 2014

Vamos invadir a metrópole de novo. 
E acompanhados das melhores bandas da cidade.

Abordar! Não fazer prisioneiros!
Mais informações: Clique aqui.





10 de agosto de 2014

Mais atraente que uma solução

Mais Atraente que Uma Solução
(Mandur/o Vazio)

A ilusão se desfaz num disfarce fajuto.
E a ilusão de prorroga num disfarce sincero.
Não sei explicar.
Não sei explicar.
A ilusão se desfaz num disfarce fajuto.
E a ilusão de prorroga num disfarce sincero.
Não sei explicar...
Não sei explicar:
Mistérios são mais atraentes que uma solução...
Mistérios são mais atraentes que uma solução...
Mistérios são mais atraentes que uma solução...
Mistérios são mais atraentes que uma solução...










9 de agosto de 2014

Vendi minha alma ao Rock´n´roll

Vendi Minha Alma ao Rock and Roll
(o Vazio)
Não, meu bem. Eu não sou vagabundo;
Apenas escolhi outra função no mundo.
Não, amor, eu não sou relapso;
Apenas são outras as coisas que eu faço...

Oh, vendi minha alma ao Rock and Roll...

Não, amigo, eu não sou agressivo;
Apenas é intensa a forma como eu vivo.
Não, não sou a favor do crime:
Apenas é outra a lei que me rege...

Oh, vendi minha alma ao Rock and Roll...

Eu não sigo deus, não sigo homens, não sigo salário.
Eu não busco ter qualquer garantia.
E se escrevo torto por linhas certas
É porque estou certo de minhas metas.

Oh, vendi minha alma ao Rock and Roll...

Rock and Roll é um santo remédio
Pra aumentar o tesão e acabar com o tédio.
Rock and Roll é um caminho atraente
Pra lidar com a dor e ver a vida de frente...

Oh, vendi minha alma ao Rock and Roll...

Eu não sigo deus, não sigo homens, não sigo salário.
Eu não busco ter qualquer garantia.
E se escrevo torto por linhas certas
É porque estou certo de minhas metas.

Oh, vendi minha alma ao Rock and Roll...

17 de julho de 2014

Lançamento do Single



Lançamento do single
"Vendi Minha Alma ao Rock´n´roll" /
"Mais Atraente que uma Solução"
Dia 19/07/2014
Rádio Comunidade FM 104,9
Programa CLÁSSICOS DO ROCK
19:00h

10 de julho de 2014

Vendi minha alma ao Rock´n´roll / Mais atraente que uma solução


Lançamento do single
"Vendi Minha Alma ao Rock´n´roll" / 
"Mais Atraente que uma Solução"
Dia 19/07/2014
Rádio Comunidade FM 104,9
Programa CLÁSSICOS DO ROCK
19:00h

27 de junho de 2014

9 de junho de 2014

Fábrica de Carros (ao vivo)



(Daniel Frazão/o Vazio)


o Vazio - Vocais e Harmônica/
Erick Eller - Guitarra/
Bruno Eller - Baixo/
Lucas Santos - Bateria/

Imagens de Amanda Savino.

29 de abril de 2014

Mostra SESC de Música Independente



O COLETIVO SERRA ELÉTRICA, rede de produtores e artistas independentes da região serrana, publicou em 15/10/2013 um EDITAL de seleção para artistas/bandas independentes. Este EDITAL selecionou 05 artistas independentes de Nova Friburgo-RJ com trabalhos musicais autorais para, juntamente com a banda O VAZIO (idealizadora do projeto), formar uma coletânea em CD da cena local, a coletânea SERRA ELÉTRICA APRESENTA. As inscrições foram realizadas entre 15/10/2013 e 15/11/2013, pelo perfil do COLETIVO SERRA ELÉTRICA no site TOQUE NO BRASIL (endereço: http://serraeletrica.tnb.art.br).

Tivemos 13 artistas/bandas inscritos e o resultado do processo seletivo foi publicado no dia 10/12/2013, revelando os artistas/bandas componentes do projeto. São eles:

O VAZIO

Através de uma parceria entre o COLETIVO SERRA ELÉTRICA e o SESC Nova Friburgo, os artistas selecionados por este EDITAL foram contratados para compor a lista de atrações da 1ª MOSTRA SESC DE MÚSICA INDEPENDENTE, a ser realizada pelo SESC Nova Friburgo (no Palco das Artes, dentro da unidade), no dia 11/05/2014, COM ENTRADA GRATUITA. O montante arrecadado, referente ao cachê das bandas por esta apresentação, será utilizado pelo COLETIVO para financiar o projeto da COLETÂNEA SERRA ELÉTRICA APRESENTA. Infelizmente, Jozi Lucka não poderá se apresentar no dia 11/05, mas continuará fazendo parte da coletânea.

Além da prensagem e lançamento desta coletânea em CD (com 1200 cópias), o projeto prevê também a distribuição gratuita das músicas pela internet e a contratação de assessoria de imprensa especializada para promover o álbum junto a canais de mídia especializada em todo o país. Metade destas cópias será dividida entre os artistas e a outra metade ficará com o COLETIVO SERRA ELÉTRICA, que destinará 50% das cópias em CD que lhe cabem para distribuição gratuita, direcionada a produtores, coletivos, festivais e redes de música independentes por todo o país, bem como ao público de suas atividades, no intuito de fomentar a circulação das bandas e contribuir na formação/consolidação de plateia para estes artistas.

Ainda no 1° semestre de 2014, teremos a produção, prensagem e lançamento das 1200 cópias em CD da coletânea SERRA ELÉTRICA APRESENTA, contendo duas músicas de cada um dos artistas/bandas selecionados.  

Mais informações no blog do COLETIVO SERRA ELÉTRICA, no seguinte endereço eletrônico: http://coletivoserraeletrica.tk
Ou por e-mail: serraeletricacoletivo@gmail.com.

Link do evento: https://www.facebook.com/events/508177672627426/